DON’T WORRY, BE HAPPY (por Marianna Kiss)

09/04/2014 15:36

Don’t Worry, Be Happy. É a minha frase favorita. É de uma música imortal, de Bobby Mc Ferrin. É a música a qual eu escreveria minha trajetória por essa vida.

E por falar em vida... Já parou para pensar como a vida de um ser humano é curta? Diante de bilhões de anos desfrutamos desse mundo em média 75. Isso tirando os 15 primeiros anos que você ainda está na fase das fraldas. E os últimos 15, que você volta a usá-las - ou não! E meus últimos 15 eu vou passar estudando, rindo, dançando e ensinando as minhas netinhas como ser uma Mulher Solteira, tem gente que passa usando fraldas como nos 15 primeiros.


Triste, não? NÃO! Levar uma vidinha triste? Sem emoção? Repleta de brigas e desentendimentos com as pessoas que você ama? É uma ESCOLHA SUA! Tudo é escolha sua!

Uma vida é valiosa demais para ser perdida num universo de sofrimento e dor. Para que isso? Para que perder tanto tempo sofrendo, brigando, discutindo, se importando com coisas tolas e sem sentido?

No universo da Mulher Solteira a vida tem de ser curtida, apreciada, gozada, dançada, beijada, amada e literalmente VIVIDA, do início ao fim e sem estresse.
Não vou negar que há momentos de tristezas. Mas que fique bem claro, são apenas momentos, não são horas, nem dias, nem anos de tristeza, apenas momentos. É impossível evitar momentos tristes naqueles dias de TPM, ou quando a consciência está pesada por saber que errou ou que perdeu aquele gatinho por puro orgulho, ou na dor das primeiras horas de saber que perdeu uma pessoa querida para a morte. Entretanto é possível superá-los com rapidez. Como disse, a decisão é sua. Tenha força!

A intensidade do sofrimento vai depender do valor e do tempo que você vai dar a ele. E o mundo inteiro sabe que o sofrimento é algo passageiro, então para quê perder tanto tempo com ele? Coisa chata! Coisa de gente que não gosta de viver. E como eu gosto muito dessa vida maravilhosa de Mulher Solteira, vou dividir a minha receitinha básica para evitar tamanha perda de tempo:

Não adie as lágrimas. Chore, chore muito. Chore tudo o que tem para chorar. Não fique com vergonha por estar no trabalho, ou no meio de uma multidão, ou na frente do seu futuro ex-namorado que está lhe dando o fora. Está com vontade? Então chore! Não espere até o final de semana para chorar no colo das suas amigas, chore pelo telefone mesmo, pelo MSN, na frente do espelho. Quer um ombro para chorar? Chora então no ombro da sua mãe, de um dos seus irmãos (membros da família têm o ombro mais macio), daquele amigo que você esbarrou na rua bem no momento em que está doendo. Vale até chorar no ombro de um desconhecido, só não guarde choro. Porque se guardar, é quase certo de não conseguir chorar depois e isso pode se transformar num câncer.

Extravase a dor. Não guarde a raiva. Se tiver que xingar, xingue! Se tiver que gritar, grite! Se tiver que bater, não bata em ninguém hein! Pelo amor do guarda, isso dá cadeia! Eu aconselho a ter em casa um saco de areia e luvas para não machucar as mãos, aí sim bata a vontade.

Ou então escreva, tem gente que relaxa escrevendo (como eu).

Procure alguém para conversar. Nada substitui um bom papo, um bom conselho e um bom ombro amigo. E não venha com essa de que só vai estar com as amigas no fim de semana não hein! Converse com sua mãe, com seus irmãos, com seu cachorro (se você ainda morar com eles, é óbvio), esses sim sempre estarão à sua disposição para lhe ouvir. Usufrua da tecnologia, se ninguém estiver por perto ligue, mande um torpedo HELP, use o WPP, o Facebook, ou qualquer outro chat pela internet. O importante é desabafar com alguém. Se você não se sente a vontade, é fechada, procure alguém mesmo assim, jogar um bom papo furado é bom. Relaxa. O importante é ver gente e um bom papo furado com um amigo gato ou um desconhecido gato pode resultar num final de noite feliz! P.S. Eu só dou ideias quentes, não é?!

Lembre-se de que sofrimento é algo momentâneo, é algo que passa.

Se o que lhe faz sofrer não é o seu namorado, marido ou afins... Procure-o! É! Sexo também relaxa. Aliás, é o que mais relaxa num momento de dor, só que não o coloco como primeiro passo porque nem sempre está acessível. Imagina você no velório de um parente querido correndo atrás do seu marido pedindo sexo!

Saia com as amigas. Vá a uma danceteria, a uma festa, a um show, a um barzinho. Saia de casa! Vá a lugares descontraídos, ver gente sorrindo e se divertindo contagia. 

 

Há inúmeros outros caminhos para você relaxar. Correr na praia, dar um mergulho no mar no meio da noite, participar de uma festinha em algum orfanato da cidade, assistir a uma comédia, levar o cachorro para passear e etc. O importante é não ficar em casa pastando um sofrimento. Ficar sozinha num quarto escuro é pior. Quanto mais você pensa no sofrimento, mais dá importância a ele e maior ele se torna.
É muito fácil se entregar à solidão, à tristeza, à dor. E vou dizer que há pessoas que adoram isso. Adoram viver sofrendo, só que isso as torna amargas, chatas e as afasta de pessoas alegres, positivas, bem-humoradas e até mesmo das pessoas que as amam de verdade, como pais, amigos íntimos e namorados. Não caia nessa armadilha da depressão. Viver um sofrimento leva à depressão, e isso é uma doença gravíssima e difícil de curar. E ao procurar um caminho para sair do sofrimento não se engane com coisas como cigarro, drogas, bebidas ou uma noitada de “pegação”, caso esse não seja o seu estilo. Busque sempre caminhos saudáveis! Coisas que realmente lhe façam esquecer ou amenizar o sofrimento, e nunca prazeres momentâneos.

 

Marianna Kiss é escritora e personal coach com especialização em sexualidade. Comente aqui ou envie sua dúvida pela Facebook do Caderno, da Marianna ou pelo contato@cadernodeeducacao.com.br

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