PROFESSOR TERÁ INCENTIVO PARA MELHORAR DESEMPENHO

12/06/2013 14:33

            Melhorar o ensino na rede pública foi uma meta estabelecida pelo governo federal. Um dos principais objetivos do momento é o investimento no ensino médio, e que passa pela formação e atualização de professores. Para isso, o Ministério da Educação criou uma bolsa que visa garantir o aperfeiçoamento do docente.

            Esse é apenas um dos pontos do estudo que o MEC tem realizado em conjunto com o Conselho de Secretários Estaduais de Educação (C onsed) visando a melhoria da qualidade do ensino médio.  Matemática,  física e química são consideradas as matérias mais desafiadoras, já que nessas áreas há menor número de docentes e maior deficiência de aprendizado. Hoje no Brasil são cerca de 418 mil professores do ensino médio.

            A previsão é que o programa voltado para o ensino médio seja colocado em prática ainda este ano, mas ainda sem data definida. O modelo segue o que já foi feito com professores do ensino fundamental  (professores alfabetizadores).

            Segundo o MEC, o projeto tem como objetivo corrigir deficiências de formação do professor, adequá-lo ao  novo currículo escolar, avaliando os  métodos usados em sala de aula, preparando-o para a atuação multidisciplinar, mas respeitando as peculiaridades da área e as diferenças regionais .

             Essas mudanças integram um novo conceito geral, o que prepararia melhor o aluno para o próprio Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que já segue essa diretriz e tende a se tornar um vestibular unificado para todas as universidades no futuro.

                 SABERES E COMPETÊNCIAS – O Ministério da Educação instituiu o Conselho Permanente de Reconhecimento de Saberes e Competências, que vai definir as diretrizes e procedimentos para a avaliação de carreiras dos docentes do ensino básico, técnico e tecnológico.

            Essa é uma forma de reconhecimento dos professores dos cursos técnicos de nível médio, da educação básica e de creches por suas atuações nas instituições, mesmo que não tenham cursado cursos de mestrado e doutorado.

             As  competência e saberes serão estabelecidos em  três níveis (I, II e III) e na carreira serão correspondentes aos  títulos de especialização, mestrado ou doutorado. Serão considerado critérios a formação acadêmica, a área de atuação na instituição, atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

            O professor interessado deverá pleitear o nível de titulação imediatamente superior a que possui. A medida beneficia professores de institutos federais, Cefet´s, Colégio Pedro II, colégios militares, colégios de aplicação e escolas técnicas vinculadas às universidades federais contratados na carreira do ensino básico técnico e tecnológico.