QUEREMOS UM NOVO TEMPO? (por José Carlos Bortoloti)
“... A esperança tem duas filhas lindas, a indignação
e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar
as coisas como estão; a coragem, a mudá-las....!”
S. Agostinho
Estamos a pouquíssimo espaço de tempo de tomarmos uma decisão muita séria.
Ela, a decisão, envolve nossa própria vida. Sim, tudo o que julgamos de mais importante poderá ser consequência desta ação que cada brasilês vai tomar.
Principalmente nossos filhos.
Se você não tem filhos envolverá então seus pais, seus irmãos.
Se mesmo assim você não os tiver a ninguém mais, certamente terá amigos, pessoas que de uma forma ou outra você ama.
Algumas destas pessoas você ama muito. Mas muito mesmo.
Todos nós que temos filhos; com certeza colocamos nossa vida à frente deles. Fazemos qualquer coisa, pois eles são a semente de nossa verdadeira e mais elevada essência.
É de nossa natureza a preservação. É de nosso espírito a elevação.
É da nossa espécie a evolução. Em todos os sentidos.
A vida é cíclica. O universo é cíclico. É como se ele desse volta em torno dele mesmo. Por isso seu símbolo (signos) mais importante que conhecemos é um oito, deitado.
Tudo que vai retorna. Tudo o que fizermos.. De bom ou não.. Retornará... A nós.. Ou aos nossos filhos.
Por que todo este discurso?
Simples:
O mês de Outubro deste ano será um dos mais importantes da história recente de nosso amado Brasil.
Cada brasilês, dos 16 às idades daqueles que ainda quiserem exercer seu poder de fazer cidadania.
É muito fácil dar uma definição... Um conceito de Cidadania:
“... Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na constituição. Os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que ao cumprirmos nossas obrigações permitimos que o outro exerça também seus direitos...!”
Qualquer livro, dicionário seja ele de que forma ou língua tiver, dirá mais ou menos a mesma coisa.
Mas além de cidadãos conscientes, pacíficos, ordeiros, alegres como todo bom brasilês, temos algo mais do que esta simples “armadura”, esta “crosta” a que chamamos de corpo físico.
Temos um espírito, uma energia imortal e ela está ligada ao Divino. Ao infinito.
E quando consultamos nosso espirito mais puro, nossa essência, nossa alma os primeiros que pensamos são os que amamos.
Eis nosso doar-se. Sim, isso é amar.
O resto... Não, o resto não é amar.
Mas como é cíclico teremos que tomar certo cuidado.
As “massas” são fáceis de serem manobrados, manipuladas, conduzidas... Tais como ovelhas ao abatedouro.
Nossa alma não. Esta é fortíssima e não se deixa manipular.
Quando citamos “massas” não esqueçamos nunca:
Já foram consultadas estas mesmas “massas”, nossos ancestrais e eles escolheram entre Ele – alguém em quem podemos confiar – (independente de sua crença e com todo o meu respeito por ela).
Para uns é Jesus... Outros Maomé... Outros Alá...
Enfim um cem número de “rótulos”..
Mas em todos os casos as “massas” escolheram o ladrão... Não alguém que poderia nos trazer luz... Paz... Crescimento... Amor... Perdão... Humanidade.
Não podemos jamais perder a fé na humanidade. Sim, esta humanidade que habita em cada um de nós brasileses... Alegres... Hospitaleiros... Donos de uma terra riquíssima... Abençoada por Ele – que também tem muitos nomes... Mas a fé é uma só:
Neste mês de outubro brasileses como eu... Iremos às urnas... E com nosso livre-arbítrio poderemos escolher...
Entre o “ladrão”... Ou alguém que possa nos mostrar um caminho melhor... Principalmente para nossos filhos... Para aqueles que amamos...
Eu sou brasilês de alma e coração... Eu escolho alguém que possa mostrar o caminho para meus filhos e com a bênção D´Ele... Quiçá para meus netos, bisnetos...
Eu nunca escolherei o “ladrão”....
Eu prefiro a luz e a paz...
Pensar não dói... Mas votar exercer a cidadania dependendo de tuas escolhas poderá causar muita dor... Em seus próprios filhos.
Luz e bênção sobre tuas escolhas...
Que assim seja.
Entendimentos & Compreensões
Pensamentos & Leituras da Madrugada
José Carlos Bortoloti é jornalista, professor de Comunicação, assina o blog E Pensar Não Dói e colabora com o Caderno de Educação